quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Era impossível falhar esta!






Comecemos pelo fundamental:

Peço desculpa a todas as pessoas que, por um instinto de curiosidade mórbida vieram dar uma espreitadela a este blog.

E peço desculpa por dois motivos: Em primeiro lugar, porque provavelmente estavam a contar encontrar um chorrilho de palavrões, à media de 5 por cada frase e, até agora, estou muito longe dessa meta.

Isto não é o site do sr. Fernando Rocha. Quem manda nesta merda deste blog sou eu e eu é que sei quando é que quero largar umas porras ou não.

(Estão a ver o que é que já me obrigaram a fazer?...)

Por outro lado, tenho estado assoberbado de trabalho, pelo que não tenho tido tempo à hora de almoço, para estar aqui a despejar carga negativa na Internet.

Celebrada que está a homilia, vamos lá ao que interessa.


Como se já não bastassem os "Morangos com Açucar" e o "Rebelde Way", a televisão portuguesa, cada vez mais pioneira na concepção de paradigmas do mau gosto e da destruição progressiva de neurónios dos portugueses, resolveu brindar-nos pela mão (coberta com uma luva de proctologista... sabem o que é, são aqueles médicos que... pronto, ok, sabem...) da SIC com um novo programa "infantil" com o nome singelo - como também é singela a sua apresentadora - de Lucy.

No início não fiz caso.

Lembrei-me imediatamente das aulas de Antropologia, de que recordo vagamente uma alusão a uma caveira de australopiteco (?) a quem havia sido dado este nome e que, da vaga memória que tenho sobre o assunto, teria posto em causa uma determinada lógica cronológica da evolução dos hominídeos... penso que era isto.

Mas, a inexorável verdade acabou por me entrar pelos olhos adentro, há coisa de umas poucas semanas atrás.

A Lucy afinal é a "menina" Luciana Abreu!!!

Para quem possa ter vivido a última década escondido numa caverna, alimentando-se de comida vegan e lendo única e exclusivamente o Jornal de Letras, eu passo a explicar quem é esta criaturinha.

Esta mocinha apareceu há uns anitos atrás (teria os seus 15, 16 anos), numa terreola qualquer, em palco a cantar uma musiquinha num programa da SIC chamado "cantigas da rua" - quando a SIC ainda pensava que a aquisição do José Figueiras à RTP tinha sido um bom negócio...

Off-topic: O tipo era um perfeito idiota petulante quando estava na RTP; ficou pior quando foi para a SIC; hoje é um funcionário amargurado e desiludido com a SIC e arrasta-se a fazer "restos" de programas... e como todos nós sabemos, restos não são uma boa alimentação.

Mais tarde, acharam que a rapariga tinha potencial, já que conseguia passar aquela imagem de boazinha-coitadinha-"é a vida"-"cá vamos andando"-"graças a Deus"-adoro crianças, muito pobrezinha mas honrada, chapa 4, produções Tóbis Portuguesa do tempo do Antigo Regime e resolveram transformá-la na actriz principal da telenovela infantil (outra boa trampa!) "Floribela".

A menina era dócial, gostava de crianças e animais, falava com árvores e nunca baixou as quecas ao longo da série - bendita a castidade!

Nesse aspecto, a SIC está de parabéns: conseguiu um share de audiência impressionante quando, no final da telenovela, ao vivo e a cores, perante uma multidão estérica, transmitiu o beijo na boca entre a "Floribela" e o "Frederico".

Com ou sem "subprime", às vezes até espanta como é que isto ainda não vai pior por cá...

A seguir à telenovela, a Floribela continuou a produzir bons resultados de merchandising, mas via-se que o amor da rapariga pelas criancinhas se ía desvanecendo... em Setúbal, numa das suas aparições para autógrafos, a boa da Floribela - que além de falar com árvores também sabe ver as horas - deixou uma multidão de crianças penduradas sem sequer chegarem perto; crianças e papás que estiveram longo tempo a aguardar na fila, mas... 1 hora de autógrafos são 60 minutos e a amiga das crianças tinha mais o que fazer...

Eu, que sou de compreensão lenta e mesquinho, chamos a isto má organização e gestão de expectativas, crueldade e oportunismo.

Mas isso sou eu...

Entretanto, a saga da nossa heroína levou-a a tornar-se amiga de outro grupo etário e a canalizar a sua energia para áreas onde a boca a abrir para dizer coisas era absolutamente superflua.

Traduzido para português, deixou de entreter as crianças na televisão e passou a entreter os pais nas revistas masculinas!

Entretanto fez uma operaçãozinha ao peito, já que os atributos da jovem passavam pelos sapatos ténis na "Floribela", mas os papás direccionam a sua atenção para outro tipo de áreas e texturas.

E quando finalmente parecíamos libertos desta mocinha muuuuuuuito talentosa, eis que surge Lucy.

Nem os maiores filósofos e epistemólogos contemporâneos conseguiriam de forma tão evidente expressar o axioma "tese - antítese - síntese".

Quando falo de síntese, não estou só a falar da saia curta a contrastar com as botas compridas: estou a falar de um programa que agrada(?) a todos, excepto às mamãs inseguras ou ciumentas lá de casa.

A nossa Luciana Abreu aparece vestida como se tivesse saído da figuração de um filme rodado num bar de Alterne e acreditem que os dialogos e o ritmo do programa ainda realçam características piores: o programa não tem ritmo nem entusiasmo, acomeçar pelos coitados dos garotos que ali estavam no cenário e deviam ser pagos a peso de ouro.

Pontualmente, o co-apresentador lá tem um momento um pouco mais interessante, com pequenas experiências que podem ser feitas em casa pelos cachopos, ams também ele faz parte de um programa apagadíssimo de entusiasmo.

O ponto alto são os momentos em qua a Lucy canta: as letras, fracas e desajustadas a miúdos daquela idade permitem aos pais cortar o som e ver a Luciana a tentar andar lenta e lânguidamente de um lado para o outro, tentando que não se repare que não se dá muito bem com saltos altos...

É triste que num país como o nosso, com todo o déficit de Cidadania que tem, as televisões façam uma campanha terrorista deste género aos pais que pouco tempo têm para estar com os filhos e defendê-los deste lixo sociocultural. É um combate desigual.

Aconselho-vos a verem 5 minutos disto para verem onde quero chegar.

E nem queiram saber o que penso dos Morangos e do Rebelde Way: gastava a Internet toda a escrever sobre isso e depois não ficava espaço para os blogues de clubes de fãs da Lucy...

Post-scriptum: Qualquer maduro malandro como eu gosta de "ver" a Lucy... mas como dizia um senhor que é dono de uma taberna em ... "Para beber um copo de leite não vou agora comprar a vaca!".

E da´-me impressão que este leite da SIC é um bocadinho a dar para o tóxico...

Até breve e fiquem bem.

J.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Fujam! É Agosto no Litoral Alentejano!

Eu sei que estamos em meados de Setembro e que muitos de vocês já começaram a ver o bronzeado desaparecer a cada banhoca de água potável que tomam, mas entendi que este blogue também pode fazer "serviço público" (o que quer que isso seja...).

Se tudo correr bem, este devrá ser o último ano em que, por motivos profissionais e olimpica insensibilidade e tacanhez dos equipamentos de infância deste país, terei que gozar a quase totalidade das férias no mês de Agosto.

E se alguns de vós são obrigados a escolher esse mês e detestam-no tanto como eu, então a mensagem de hoje é para vocês:

NÃO GOZEM FÉRIAS DE VERÃO EM VILA NOVA DE MILFONTES!

(Até vou pôr a negrito...)

NÃO GOZEM FÉRIAS DE VERÃO EM VILA NOVA DE MILFONTES!

Antes de continuar, deixem-me dizer-vos que, por diversos motivos - uns mais pertinentes e válidos que outros, ma sinegociáveis - eu vou todos os anos a V.N.M. e em várias ocasiões. Aliás, penso que posso dizer que, à razão de quase um fim de semana por mês.

Como destino de Outono e Inverno, para repouso e caminhadas de mãos dadas, com os miúdos e o cão a correr em liberdade, é óptimo e aconselho-vos vivamente.

No início da Primavera, também.

Em Julho, na segunda quinzena, já rasa o intolerável.

Em Agosto é de fugir.

Se a(o) cara(o) e paciente leitor(a) se inscrever num dos perfis que em seguida descrevo, então este texto não é para si.

(Aliás, se o vosso perfil for um destes, ainda estarão a soletrar a segunda palavra deste texto...).


Aqui vai:

Perfil nº 1

Adulto entre os 30 e os 50 anos;
Fraca a mediana habilitação escolar;
Maior número é proveniente da zona Norte do País, em especial, da área metropolitana do Porto;
Gosta de copos, principalmente cerveja (no caso das criaturas do sexo feminino, caipiroska (ou será antes: "cai, pirosa?...);
Gosta de arrotar em público, dizer palavrões em voz alta e às vezes cantar no meio da rua ("urrar" é mais o termo) a altas horas da noite;
Que diz que os políticos são todos corruptos e tudo o que de mau acontece no país é exclusivamente culpa dos outros (quem são os outros?);
Que os polícias e a guarda só servem para chatear a malta;
Que gosta de cuspir para o chão;
Que costuma largar o copo de plástico 1/4 cheio junto às portas das habitações por onde vai passando no regresso ao apartamento, após mais uma sinfonia de copos;
Que estaciona em qualquer lugar;
Que todo o lixo que fizer, irá ficar onde a besta estiver abancada.


Perfil nº 2

Jovem entre os 15 e os 25 anos;
Principais proveniências: a anteriormente referida para o perfil nº 1, apesar da maior proveniência ser dos meios suburbanos da área metropilitana da Grande Lisboa - Costa da Caparica, Almada, Baixa da Banheira (alguns poucos, do bairro do Vale da Amoreira), Setúbal (alguns poucos, dos bairros da Bela Vista e do Viso), Chelas, Loures, e outras áreas limitrofes;
Os pais, para se livrarem deste entulho humano, pagam-lhes a deslocação e mais uns euros para alimentação e estadia, sendo que a maior parte deles (talvez uns 90%) fica num dos dois parques de campismo e poupa na alimentação para se enfrascar todas as noites e comprar tabaco;
Nível de escolaridade: fraco a mediano em relação à idade;
Habitualmente, surgem em varas (5 a 8 indivíduos, no caso das bestas provenientes do Norte) e, 2 a 4 criaturas no caso das bestas do Sul);
As bestas do sexo femino, são maioritariamente provenientes do Norte e acompanham os machos;
No caso das bestas femininas do Sul, é mais frequente virem 2 a 4 e, viajam sem machos;
Fazem lixo por todo o sítio onde passam, principalmente à noite;
Também deixam copos nos parapeitos das janelas e algumas das bestas - normalmente, masculinas - partem garrafas contra o asfalto das ruas;
Gostam de gritar a altas horas da noite, principalmente temas de claques de futebol;
No caso das bestas femininas, cantam canções pimba e em presença de machos, grunhem palavrões avulsos, convites obscenos ou deturpam letras de canções conhecidas, tornando-as brejeiras;
Uns e outros, como se depreende pelo atrás exposto, fazem um consumo mínimo indispensável de bens e/ ou serviços, à excepção dos carregamentos de dinheiro nos telemóveis, que todos transportam para toda a parte;
Dos cerca de 10% que ficam em casas alugadas, uns 5% sobrelotam as mesmas, enganando os proprietários e, em larga medida (mas já foi pior) ao partir, deixam as habitações em acentuado estado de imundice, na maior parte das vezes propositada, para além de alguns danos pontuais a armários, portas, utensílios domésticos, etc.;
A esmagadora maioria vem em transporte público colectivo, sendo evidente que as bestas nortenhas trazem viatura própria;
Cerca de 80% dos que poluem V.N.M. em Agosto, dirigem-se ao festival do Sudoeste, o que dá 3 a 4 dias de algum repouso aos veraneantes e residentes.

Perfil nº 3

Possui apenas algumas nuances em relação ao perfil nº 2;
90% são provenientes da Margem Sul do Tejo;
Vestem-se como arrumadores de carros e veem-se pouco durante o dia, já que esse é o periodo que aproveitam para as ressacas de álcool e "ganzas" (haxixe, na maior parte);
Como se ficam rapidamente nojentos (1banho = 15 dias) e gostam de estar esparramados no chão, com facilidade podem ser inadvertidamente pisados;
A maior parte diz-se "revolucionária" e simpatizante do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português e envergam t-shirts de um gajo com boina e barba, que não sabem bem quem é nem o que fez (principalmente antes de ser revolucionário, a quem chamam de "Che".
Gostam de se enfrascar à garrafa (cerveja de litro, moscatel de Setúbal ou vinho do Porto) e vão deixando o vasilhame por onde passam;
Não são muito de berrar ou ladrar fora de horas (deve ser da moca...);
Há ainda uma sub-espécie que gosta de ajavardar as paredes das habitalções com riscos grafitados ("tags"), mas felizmente ainda não são muitos.
Preferem as tascas e os cafés aos bares e discotecas dos grunhos do perfil nº 2;
Vão raríssimas vezes à praia, por isso, ao fim de um mês estão em tom branco-sujo;
Abalam no fim de Agosto por causa da Festa do Avante!

Perfil nº 4

Jovens no final da adolescência e até aos 20 anos (aprox.);
Provenientes de familias de classe média/ média-alta, cujos pais não estão para os aturar, já que querem ir de férias descansados e pagam-lhes as férias, habitualmente com a cedência de viatura própria e alojamento ou atribuição de verba para alojamento;
Tem o mesmo comportamento irracional que os demais, à excepção do consumo de drogas (que é raro);
Além dos disturbios já assinalados, estas mini-bestas provocam alguns estragos, designadamente em viaturas, com o mero intuito de vandalização;
Frequentemente são vistos aos pares (bestas-macho ou bestas-femea) e quando em grupos de 5 ou 6 elementos (geralmente familiares ou amigos) aí sim, misturam-se os géneros.

Penso que a generalidade dos energumenos que entende não só não gozar férias de forma civilizada como estragar ou perturbar as férias de pessoas se integram num destes perfis.

Por isso, dependendo do local onde se encontrarem, existirá uma forte probabilidade de serem incomodados por estes selvagens que aproveitam as férias para cometer de forma impune os mais variados excessos.

É claro que isto diz muito do tipo de pais que geram e gerem estes inúteis: trata-se de gentinha que faz com os filhos aquilo que procura fazer com tudo o resto: demite-se da responsabilidade ou paga para não se chatear, deixando a outros a tarefa que lhes compete enquanto pais ou cidadãos.

É caso para dizer que estas maçãs não caem de facto longe da árvore...

Mas o que dizer das forças da autoridade?...

Asseguro-vos que são um dos exemplos mais tristes e degradantes de uma Corporaçao que respeito, chamada Guarda Nacional Republicana.

Estes tristes, parolos elementos que envergam a farda da Guarda tudo farão que esteja ao seu alcance para nada fazer no que diz respeito ao cumprimento da lei.

Eis alguns exemplos concretos:

- Dois jipes estacionados perpendicularmente face à via, próximos do acesso de escada à chamada praia do farol, com as rodas dianteiras sobres um manto de chorões e de duna. Como é sabido, a lei proíbe este tipo de situação de duas formas:

1ª - O veículo encontra-se estacionado em local proibido e em posição incorrecta;
2ª - O veículo encontra-se sobre uma superficie dunar.

Encontrava-se na ocasião, um elemento da GNR a escassos 15 metros do local, a passear, tendo previamente passado mesmo em frente destas viaturas. Não autuou, não chamou reboque... não nada!

As supostas patrulhas da GNR circulam todas as noites de jipe, à mesma hora e, no máximo fazem a ronda apenas duas vezes por noite e á hora de menor incidência de disturbios, sendo que a ronda obrigatória permite-nos acertar o relógio: chega junto ao posto da GNR às 2h05 da manhã. E caso os senhores estejam para aí voltados, farão uma segunda ronda uma hora depois, exactamente.

A maior parte das bestas começa a circular entre bares e discoteca por volta das 4h da manhã.

Várias queixas têm sido apresentadas por moradores e não só, sem que daí nada tenha resultado.

No meu caso concreto, apresentei há uns anos atrás uma queixa sobre um determinado bar e o seu ruído e o espectáculo degradante que resultava da saída dos clientes.

O dono desse estabelecimento mudou o ramo de actividade. Damo-nos bem. Acho que ele ganha mais dinheiro agrora e o problema resolveu-se. Mas acreditem que é absolutamente excepcional.

Aliás, a falta de profisssionalismo e de má vontade é tal, que numa dessas ocasiões, ao ligar para o posto, a vozinha do funcionário respondeu-me que não havia ninguém com quem eu pudesse falar porque ele estava ali sozinho!!!

No entanto, os senhores da Guarda (senhores e senhoras e, pior ainda, miúdos e miúdas!!!) têm esperteza e genica para outras coisas...

Desde que o posto se fixou em V.N.M. e passou a existir alojamento para os funcionários e suas familias que os senhores entenderam que já não tinham que se ralar muito com o respeito e segurança dos cidadãos.

Trataram antes de fazer pela vidinha, passar meio ano em férias e sacar umas massas com o contrabando. Aliás, há uns bons anos atrás, no decurso de uma investigação criminal, foram todos indiciados por crimes... há excepção de um único!

(Às tantas foi o tipo que ficou sozinho no posto a atender o telefone...)

Por último, que isto já vai muito extenso, recomendar-vos que nunca almocem num restaurante que fica na estrada nacional quando se vai para Algezur, perto do desvio para a paraia do Rogil.

O restaurante chama-se "Bexia" ou qualquer coisa do género, com cinco letras, sendo certo que uma delas é um "x".

São enganados como turistas, as doses são mal servidas, o atendimento é demorado e pagam caro. E para obterem a factura a que têm direito, tem que ser com alguma insistência.

Logo que tenha tempo, irei denunciar o estabelecimento à ASAE (não estou a brincar).

E mesmo mesmo para acabar: resolvi passar uma noite num parque de campismo - algo que já não fazia há muito tempo. Pedi uma tenda emprestada ao meu sobrinho (que é um puto porreiro).

Chegados ao local, o puto porreiro esqueceu-se de me mandar a cobertura da tenda!!!

Fui obrigado a fazer cerca de 150 km para conseguir comprar uma tenda "iglo" de 4 lugares!!!

Fui a Algezur, nada. Fui a Odeceixe, nada. Fui a São Teotónio, nada. Tive que voltar a V.N.M. e só encontrei o que queria numa loja de chineses!

Ah, o parque de campismo para onde fui fica antes de se chegar a Algezur, é de 4 estrelas, muito bonito, organizado e funcional. Tem apenas um senão: a Piscina e o Campo de Ténis são pagos á parte, de acordo com a utilização. De resto, tem um pequeno bar, supermercado aberto até às 21h, restaurante self-service, uma pequena pizzaria(!) com possibilidade de levar para a tenda as pizzas (um "take-away" campista) e um corredor com mesas de esplanada voltadas para um rectângulo relvado.

Ao menos que se slave alguma coisa neste post, não é?

Ah... é verdade: este parque de Campismo não é em Milfontes...


J.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Leiam...


A poucos (mas longos) dias de entrar de férias, eis que sinto uma necessidade incrível de vir aqui postar mais um texto, antes de entrar na minha fase de letargia profissional.

Mas era impossível não o fazer. E por várias razões.

O Sr. Gonçalo Amaral representa para mim, uma maneira de ser e de estar que já não estou habituado a encontrar e, enquanto Português não posso deixar de lhe prestar uma humilde homenagem, manifestando-lhe apreço pelo que fez e solidariedade para aquilo por que vai passar.

É CLARO que comprei o livro. Mesmo que não tivesse qualquer curiosidade em o ler - o que não é o caso -, ainda assim acabaria sempre por comprar, sentindo-o como um pequeno contributo para a causa deste homem, que entendeu que não iria admitir que o humilhassem na sua dignidade pessoal e profissional.

Ao contrário de tantos outros, que são empurrados para aposentações de luxo, vendo premiada a sua grosseira incompetência ou conivência com certas práticas, este Homem - que não tem nenhuma necessidade de "comprar" esta guerra com o "Casal Maravilha" -, resolveu, dentro da lei, não deixar morrer o assunto e não se deixar comer por cúmplice ou por parvo.

Quem ler o livro percebe finalmente porque razão uma polícia conceituada como a nossa tem que" entregar os pontos" e passar o vexame do julgamento de uma canalha popular que os apelida de incompetentes!

É vergonhoso como um Estado soberano como o nosso se presta a tão triste espectáculo!

Mas não admira: quando aparecem pessoas a escrever comentários no Expresso e noutros locais, mais preocupados com o facto de o sr. ser reformado aos 48 anos de idade do que com a importância e repercussões do que vem escrito no livro... bem, cada país tem o povinho que merece.

Gostaria que essas pessoazinhas frustradas, que estão zangadas com alguém porque queriam deixar de fingir que trabalham uns anitos mais cedo, me explicassem o que faz um embaixador de um estado estrangeiro no local de coordenação de uma investigação PORTUGUESA.

Parece-me que fez lá tanta falta como uma viola num enterro... ou talvez não.

O que o senhor embaixador foi lá fazer foi tão-só o trabalho de cão de fila a mando de alguém influente no governo inglês - quem sabe se não terá sido o próprio sr. Gordon Brown, o patusco e desajeitado primeiro-ministro, com quem parece ter havido contactos por parte do Casal Maravilha. Na prática, o que o embaixador quis demonstrar foi que havia interesse no caso por parte do governo inglês...

... mas o interesse num "open and shut case". Na realidade, todas as movimentações externas à coordenação das investigações tiveram por objectivo arrumar o assunto depressa, porque o paizinho e a mãezinha têm mais que fazer que estar a aturar estes bárbaros portugueses!

O senhor embaixador, que não deve ter nada de útil para fazer, pode sempre pedir a exoneração do cargo e ir para inglaterra, onde crianças desaparecidas, abusadas e mortas é o que há lá mais, o que desde logo diz muito desta gentinha - os pais do hooliganismo e das bebedeiras de sexta à noite. Patéticos!

O livro de Gonçalo Amaral é um livro que se lê num instante. É o testemunho ainda um pouco a quente, de um homem que se sente acossado e injustiçado. Que sentiu o caso, deu o seu melhor e não aceita calar a pressão, as mentiras e/ ou incongruências, as manobras de bastidores, o doloroso silêncio e o evidente servilismo do estado português.

Mais do que confirmar a tese do rapto e ocultação de cadáver - pessoalmente, acredito que foi o que aconteceu - o que acaba por aparecer exposto é o retrato de uma força de investigação manietada por pressões externas e impedida de chegar à verdade.

Não acredito que alguém, no seu perfeito juízo, possa considerar normal todo um conjunto de situações, atitudes e até afirmações por parte do "Casal Maravilha" e que aparecem transcritas no livro e fazem parte do processo.

Infelizmente, à medida que vou lendo alguns comentários, o que parece sobressair é o facto de o Homem se ter reformado aos 48 anos! Triste povo mesquinho, o nosso.

Curiosamente, não vi qualquer referência feita à quantidade de dinheiro arrecadado pelo casal Maravilha com todo este processo...

No meio disto tudo, o que espero efectivamente é que o sr. Gonçalo Amaral vá até onde puder ir para não deixar que o seu bom nome seja posto em causa e, para muitos dos seus detractores, desejo que a verdade, mais cedo ou mais tarde venha ao de cima, nem que seja para os ver ás cambalhotas, a morder a língua e a dar o dito por não dito.

Um Grande Abraço para um Homem em vias de extinção,


J.
























aa

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Era a reinar com vocês... brincadeirinha...


Ontem, um conjunto de indivíduos que vivem dentro de uma bolha translúcida a que chamarão provavelmente "realidade" não puderam adiar mais o inevitável.

A consulta pública, contra todas as expectativas e desideratos, foi amplamente participada e esclarecedora.

"Como é possível?" Ter-se-ão interrogado alguns destes responsáveis. "Então se estamos num país com os níveis de participação que todos conhecemos e se a consulta pública foi divulgada da forma subreptícia que tínhamos combinado, como é que tanta gente participou?"

Como diria o outro: "It's the Internet, stupid!"

É absolutamente escandaloso e só não me revolta mais porque costumo ter alguma condescendência com a ignorância alheia (eu disse "alguma") e além disso, NÓS levámos a nossa avante.

Para alguém que tenha estado fora do país nos útlimos tempos ou só veja os programas da manhã, do início de tarde e as 20 e tal telenovelas dos 3 canais generalistas de televisão, o que aconteceu foi o seguinte:

Numa atitude sem precedentes - que eu diria até atentatória da verdadeira missão da ERSE, os seus responsáveis apresentaram uma proposta digna do Conselho de Administração da EDP; segundo a ERSE, dado o prejuízo que decorre do incumprimento dos contratos por parte de vários (muitos) utilizadores de energia eléctrica, entendeu a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos que deveria ser diluído esse prejuízo pelos consumidores cumpridores, tendo ainda proposto uma outra coisa muito engraçada - como se esta já não tivesse bastante piada - que era a actualização trimestral do preço da energia eléctrica.

Ou seja: Os incumpridores safam-se e a malta cumpridora paga o prejuízo que eles causaram;

E de três em três meses corremos o risco de ver os custos com electricidade actualizados e sempre, como se adivinha, na direcção do costume...

O Governo e todos os partidos políticos manifestaram-se contra esta proposta - Aleluia!

A ERSE fez uma obscura consulta pública que por um triz, passava ao lado de toda a gente.

Mas tiveram azar. Graças a muitos cidadãos anónimos mas valorosos, que utilizaram as suas caixas de e-mail para fazer o Bem. E foi assim que também enviei o meu protesto e discordância e mandei ainda para mais algumas pessoas.

Bravo Portugal! Viva a Internet!

Dois pequenos comentários para terminar:

1. Além de ser no mínimo estranho que uma entidade que deve observar a dinâmica e particularidades e necessidades de duas partes envolvidas numa relação de prestação de serviço / consumo, dá que pensar o que leva a ERSE a esquecer-se dos consumidores, da nossa situação económica e dos lucros incríveis que a EDP tem em território nacional e no estrangeiro, sem falar das diversas participações que tem enquanto accionista, em empresas variadas, públicas e privadas. Isto foi uma encomenda, um favor ou um acto tresloucado?...

2. Há males que vêm por bem. A forma categórica como o Governo considerou um disparate semelhante proposta, secundado por toda a esfera política e a forma como rapidamente a sociedade civil se organizou para combater semelhante atrocidade, não se conformando com esta situação, veio mostrar-nos que ainda estamos vivos e respiramos! Não é brigar por brigar ou manifestarmos descontentamentos bacocos para aumentar o peso da agenda política de certos partidos ou indivíduos.

Esta é a genuína essência da contestação em estado de direito: já analizámos; está errado e/ ou é injusto; não queremos; vamos protestar invocando as nossas razões...

... e no fim havemos de ganhar. E a Cidadania e a Liberdade ganham também.


J.


quinta-feira, 24 de julho de 2008

Bandeira hasteada!




Efacec ganha contrato nos comboios de São Paulo
22.07.2008

Agência Lusa:
"A Efacec anunciou hoje ter ganho um contrato de cerca de 80 milhões de euros, em parceria com outras empresas, para executar diversos trabalhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos de São Paulo.

O acordo foi assinado no início do mês com a Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo e prevê o fornecimento e instalação de sistemas de sinalização de via, controlo de tráfego, de telecomunicações e de energia para as linhas A e F da rede brasileira.

O contrato terá a duração prevista de 30 meses, constituindo o maior de sempre da Unidade de Transportes da Efacec, que trabalhará em consórcio com a Norte-América Union Switch, em parceria com a brasileira Trens, refere a empresa em comunicado.

A Efacec é a líder do consórcio encarregue de executar a obra, com 40 por cento do valor global contratualizado, tendo sob a sua responsabilidade a implementação das soluções de energia e de telecomunicações que contribuirão para a melhoria da qualidade dos transportes da região.

A empresa liderada por Luis Filipe Pereira sublinha que a obtenção deste contrato é o resultado da estratégia de internacionalização que a Efacec tem vindo a implementar para consolidar a sua presença no Brasil. Este país integra uma das seis regiões internacionais que a Efacec elegeu como foco de actuação prioritária.".



Provavelmente não se apreceberam desta notícia nos telejornais, não é?...

Já agora, referir ainda que no último ano, a NOSSA Efacec empregou mais de 100 trabalhadores; possui tecnologia própria e possui actividade em cerca de 30 e tal países (acho que não estou enganado...).

Pois é... como não havia crianças desaparecidas, ciganos chorosos, incompetência do Governo, dos políticos ou de serviços do Estado... não tinha piada.

Quando ontem soube da notícia, fiquei contente e orgulhoso de ser português!

Já agora, deixo-vos um link para os dias de desespero:

www.portugalmaispositivo.com


Pesquisem e depois digam-me lá se sabiam disto tudo?...


Patrioticamente vosso,

J.









quarta-feira, 23 de julho de 2008

Pulseiras electrónicas


Penso que foi no final da semana passada - ou no início desta - que vi uma reportagem no canal televisivo SIC a propósito de reclusos em prisão domiciliária.

Como não vi desde o início, ainda assim vou correr o risco de ser injusto mas, pela forma como a peça foi conduzida não pude conter uma ou duas lágrimas de emoção:

Coitadinhos dos reclusos que usam pulseira electrónica!

Como é possível que um cidadão respeitador que cometeu um crime, enquadrável numa moldura penal que lhe permite o cumprimento de uma pena de 4 anos, designadamente crimes estradais, estar condenado a um castigo tão perverso?...

Vamos lá a ver se percebi bem e, se não, por favor alguém que me ajude, mas fiquei com a ideia - pelo que foi dito e mostrado -, que o senhor em questão passa o dia a "jogar às cartas com os amigos", a tomar conta do(a) próprio(a) filho(a) e a navegar na net - vai na volta, com um computador roubado, adquirido com uma senha do "Novas Oportunidades", isto é, pago por nós.

Com o calor que tem estado e os níveis de ozono bastante elevados, eu diria até que, no fresquinho do lar é que se está bem!...

Ou seja:

- NÓS, os otários que não podemos desviar-nos do cumprimento de todas as obrigações decorrentes de um estado de direito (com um "d" cada vez mais minúsculo), designadamente, cumprimento das regras do código da estrada, dos prazos de resposta a solicitações do Estado, de que se destaca naturalmente, o pagamento de contribuições;

- Que somos controlados no nosso horário de trabalho com livros de ponto, cartões magnéticos, impressões digitais; que trabalhamos e por vezes nem reconhecimento desse trabalho existe;

- Que sentimos as dificuldades naturais de um país POBRE que somos, apesar de muitos idiotas com baixa auto-estima viverem na ilusão (cf. meu post iphone), agravado por uma conjuntura internacional que nos penaliza mais, devido à nossa pequenez, que a outros estados;

- Que vimos reduzirem-se cada vez mais os direitos consagrados constitucionalmente;

- Que, enquanto somos e não somos extintos (nós, a classe média), carregamos às costas o país, com largas dezenas de milhar de inúteis e parasitas que vivem (e melhor do que se pensa! Um destes dias vou dar-vos alguns números) à conta do Rendimento Social de Inserção e demais protecções sociais, que cometem crimes e ficam em casa a ver televisão e a surfar na internet;

Como é que NÓS podemos aceitar isto com naturalidade?!

Como é que as pessoas lesadas pelo indivíduo que apareceu na reportagem desta televisão decadentezinha que é a SIC podem aceitar este tipo de situação sem se sentirem profundamente injustiçadas?

Está-me cá a parecer que os reclusos somos nós...

Não estou a dizer que é bom estar-se preso, seja por que forma for; mas deixem-me partilhar convosco o seguinte, dizendo desde já que não há nenhuma razão para que estes indivíduos não cumpram serviço comunitário à séria:

Num determinado estado norte-americano (não me recordo qual), existe um Director de Estabelecimento Prisional feminino que foi e continua a ser alvo de forte contestação por parte de grupos que alegam a defesa dos direitos humanos. Ora vamos lá ver de que se queixam estes grupos:

O sr. Director proibiu o uso de roupa própria de cada reclusa, substituindo-a por uniformes de cor neutra em pano cru e proibiu, entre outras coisas, o uso de penteados e maquilhagem por parte das referidas mulheres.

A explicação é bastante simples: o condenado deve associar à passagem pela prisão a ideia de uma experiência desagradável. Se o(a) deixarmos fazer a sua vida dentro da prisão com uma normalidade semelhante à que teria no exterior, facilmente reincidirá no crime e correrá o risco de voltar para cá.

Quanto aos grupos que se mostram chocados com isto, a fazer lembrar uma certa associação auto-proclamada ambientalista, que quer o respeito pelo ambiente para os outros (vão até à área protegida da serra da Arrábida e digam-me lá se não mora lá um senhor destes numa vivenda que não se percebe como ou com que autoridade - moral e não só! - a construiu ali. E se forem até Grândola, perguntem porque razão um familiar desse senhor faz o que lhe apetece em termos ambientais - a começar pela própria casa - denunciando os outros que querem fazer o mesmo...).

Desculpem lá este parêntesis, mas para grupos destes, governantes destes e televisões destas, permito-me parafrasear um grande Cidadão português, filantropo e homem de negócios:

Fuck You!

Joe Berardo


Fiquem bem,

J.

terça-feira, 22 de julho de 2008

iPhone


iPhone packaging.

(Não sei se é assim que se escreve... preocupei-me mais em perceber do que se trata e para que serve...)

Rejubilemos!

Aleluia!

Salvé Ossana Rainha!

A crise acabou!

Somos o Mónaco!

Viva!

Há coisa de uma ou duas semanas, num daqueles momentos em que estou prestes a fazer o meu primeiro sono (22h30 -22h45), sou surpreendido por uma reportagem sobre um grupo de portugueses, alguns em pijama(!) que se encontravam em plena Av. da Liberdade (?), junto a uma loja.

Primeiro pensei que se tratava de algum incêndio num edifício daquela zona, o que justificaria os pijamas de alguns moradores que eventualmente tivessem sido surpreendidos pela catástrofe.

Mas não. Tratava-se de algo bem mais importante e decisivo para a vida daquelas pessoas.

Estavam à porta da loja da Vodafone e também da Óptimus, a fim de adquirirem o novo telemóvel iPhone, o qual haviam reservado há alguns meses atrás.

Desculpe. Importa-se de repetir?...

Pois é. As pessoas encomendam (penso que houve duas mil e tal reservas, no caso da Optimus) telemóveis! E como este é o que se chama um telemóvel XPTO, ainda maior a loucura.

No caso das pessoas de pijama, penso que foi criada uma campanha, segundo a qual, os pijamas mais originais fazendo uso do logótipo da empresa, tinham direito a obter um destes telemóveis.

É triste.

Espero que as pessoas que estiveram disponíveis a fazer estas figuras - e estou a falar também dos que fizeram pré-reservas - tenham vergonha na cara e, em qualquer ocasião que alguém teça junto deles comentários relativos a uma eventual crise que se vive no país, ou a refutem ou educadamente se afastem em silêncio.

Não é aceitável estarmos tão longe de um nível aceitável de amadurecimento democrático e de cidadania! Lamento, mas já não posso aceitar a converseta da treta do costume: "a culpa é dos políticos".

A culpa é dos políticos?! De quais políticos? Daqueles em que votámos? Daqueles em que nem sequer nos dignámos ir votar ou pelo menos votar nulo, marcando uma posição?

Talvez tenhamos os políticos que merecemos... e eles tenham o povinho que merecem...

Mas quando choramos o aumento dos combustíveis e do custo dos bens e serviços e continuamos a povoar o Algarve em todas as tolerâncias de ponto, conduzindo carros de alta cilindrada que ainda não começámos a pagar (nem sabemos se o faremos!), a 220 km/h pela auto-estrada, cujo valor da portagem achamos escandalosamente alto...

Tenho um número para vocês: € 15 000 000,00. Estamos a falar de endividamento em crédito ao consumo. E cerca de 6 a 10% deste montante é considerado como não recuperável.

Talvez seja isto que alimenta esta parvoíce toda: os bancos e instituições de crédito estão de tal forma apostadas em lucrar com todo este negócio e estão a fazê-lo com tanto sucesso que 10% de perdas é um montante perfeitamente aceitável.

Este portuguesismo da fantochada, da mediocridade, do culto do ter, foi é e continua a ser a nossa ruína... agora já no campo tecnológico também.

Daqui vos saúdo, tecnologicamente despesistas, fazendo votos de que não tenham que ser as pessoas honestas, trabalhadoras e sóbrias deste país a ter que pagar a factura dos vossos disparates!

Por último: o telemóvel em questão não permite visualizar aplicações flash que se encontram na esmagadora maioria dos sites da Internet; não permite receber ou enviar mensagens de imagem; tem um GPS fracote / algo impreciso e a bateria tem uma autonomia no mínimo pouco adequada ao tipo de aparelho, com uma autonomia considerada, no mínimo, sofrível.

Já perceberam que não vou vestir pijama e correr para a Av. da Liberdade...

J.