segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mais lágrimas que sorrisos

Olá de novo.


A semana passada foi o meu aniversário. Por essa razão, deixei passar alguns dias antes de postar este texto. A verdade é que não me dou particularmente bem com esse dia e há já algum tempo que me ando a convencer que também não lido bem com o aumento da idade, ainda que as duas coisas não tenham uma relação directa muito visível.

Na verdade, o meu dia de aniversário é um dia em que quase me obrigo a estar triste. Talvez porque os últimos anos, exceptuano dois ou três acontecimentos relevantes de ordem pessoal e familiar, o saldo tem sido francamente negativo, em meu entender.

Não me interpretem mal: infelizmente, há vidas bem piores que a minha, a começar pela vida das pessoas que não vivem a sua vida e que se limitam a arrastar o corpo e a alma ao longo dos dias até ao inevitável fim.

Não me queixo disso. Aliás, quem me conheça com alguma profundidade, compreenderá que a forma como tenho vivido e experimentado o que a vida pode oferecer, não pode ser hipócrita ou mal-agradecido...

Queixo-me de sentir que por vezes as coisas não correm bem e que muito da minha energia do ano que findei foi gasta a consumir-me em contrariedades - algumas intencionais - que retiram o prazer (ou pelo menos reduzem-no) do resto.

Há pessoas que acreditam no karma e na sua manifestação "homeostática", procurando produzir regulação e equilíbrio; acção e retribuição.

Começo a pensar que há algum fundo de verdade nisso...

Este texto, como já se percebeu, é para mim: estou a fazer uma catarse na Internet!

Mas agora, vão passar uns bons 300 dias até voltar a fazer a minha avaliação. Espero que na próxima, os sorrisos sejam a maioria.

Tudo de bom é o que vos desejo.

J.

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